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Litoral

Novos equipamentos visam amenizar fila de espera por cirurgias em hospitais do Litoral

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Os hospitais Santa Luzia (HSL), de Capão da Canoa, e Nossa Senhora dos Navegantes (HNSN), de Torres, receberam na segunda-feira (27) novos aparelhos de videolaparoscopia que serão usados para qualificar o atendimento nos centros cirúrgicos. O vice-governador Gabriel Souza e a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, acompanharam a entrega dos equipamentos, em Capão da Canoa.

Os novos instrumentos foram adquiridos com o auxílio de recursos estaduais e contrapartida dos hospitais. Cada instituição recebeu uma torre de vídeo que custa R$ 239 mil, dos quais R$ 150 mil foram repassados pelo Estado e R$ 89 mil foram investidos pelos hospitais. O recurso foi destinado através de uma emenda parlamentar do então deputado Gabriel Souza.

“Estes aparelhos aumentam a produtividade do bloco cirúrgico, com procedimentos menos invasivos, mais rápidos e com menos tempo de permanência no hospital. Uma potencialidade importante para agilizarmos as cirurgias eletivas na cavidade abdominal e reduzirmos o tempo de espera para os pacientes”, pontuou o vice-governador Gabriel.

A adesão dos hospitais ao programa Cirurgia+, do Governo do Estado, foi destacada pela secretária de Saúde, Arita Bergmann. Segundo ela, o Rio Grande do Sul tem atualmente cerca de 95 mil pessoas aguardando por cirurgias eletivas – não urgentes. “A expectativa é aumentarmos o número de procedimentos para atender à população do Litoral Norte. Com as torres de vídeolaparoscopia dos dois hospitais, poderemos dar resposta às grandes filas de espera no Estado”, afirmou, durante a entrega em Capão da Canoa.

Representando o HSL e o HNSN, o gerente-executivo Samuel Meoti, também frisou os benefícios das torres de videolaparoscopia. “O novo equipamento nos permitirá ampliar e qualificar o número de procedimentos e exames por videolaparoscopia nos dois hospitais. Os aparelhos permitem cirurgias menos invasivas (sem cortes profundos), o que acaba por reduzir os riscos pós-operatórios, o uso de antibióticos e o tempo de permanência no hospital”, disse.

O que é e como funciona

Uma torre de videolaparoscopia é um conjunto de equipamentos, como monitor, câmera de vídeo e laparoscópio. Por meio dessa estrutura, é possível diagnosticar ou tratar alguns problemas de vesícula, urológicos, ginecológicos e até mesmo traumato-ortopédicos, entre outros.

O paciente passa por anestesia, que pode ser geral ou local, dependendo do caso. É feita uma pequena incisão, por onde será introduzido o laparoscópio, composto de fibras óticas e uma câmera de alta resolução. É por meio dele, com uma fonte de luz acoplada, que as imagens são transmitidas ao monitor e o médico consegue visualizar a cavidade interna do paciente. A tecnologia beneficia a pacientes do SUS, de convênios e particulares.



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