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Litoral

Covid-19: mais de 36% estão com a dose de reforço em atraso no Litoral Norte

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O rápido aumento de casos de covid-19 e de internações devido a essa e outras doenças fez com que o governo do Estado, novamente, emitisse novos Avisos a todas as 21 regiões. É a terceira semana consecutiva em que isso ocorre, depois de nove semanas sem Avisos ou Alertas no Sistema 3As de Monitoramento, responsável pelo gerenciamento da pandemia no Rio Grande do Sul.

Cerca de 80% da população residente no Rio Grande do Sul está com o esquema vacinal primário (duas doses) completo, mas apenas 53,9% tomou a dose de reforço, completando o esquema vacinal. A vacinação contra a influenza, outra doença que compromete o sistema respiratório, é também vista como fundamental pelo Gabinete de Crise.

Para auxiliar os municípios e as regiões a incentivar a vacinação contra a covid-19, o GT Saúde elaborou uma tabela que mostra as doses em atraso por região Covid. Na região do Litoral Norte, 36,2% estão com a dose de reforço em atraso. Na segunda dose são 9,0%.

A planilha mostra o percentual de pessoas com mais de cinco anos de idade que tomaram a primeira dose (D1) e que poderiam tomar a segunda dose (D2), mas não tomaram, e o percentual de pessoas com mais de 18 anos que já tomaram a segunda dose (D2), mas que ainda não completaram o esquema vacinal, com a dose de reforço.

Os destaques negativos são a região de Novo Hamburgo, na qual 10,3% da população com mais de cinco anos não tomou a segunda dose, e a região de Taquara, com 45,1% da população em atraso na busca pela dose de reforço.

O GT Saúde esclarece que a imunização e o uso de máscaras em locais fechados, especialmente quando da apresentação de sintomas, podem amenizar a passagem do inverno no Rio Grande do Sul, diminuindo a contaminação não só pela covid-19, mas também por outras doenças respiratórias.

Aumento de internados

O aumento de casos de covid-19 ocasionou elevação no número de internados em leitos clínicos, entre suspeitos e confirmados – de 341 em 9 de maio para 737 em 31 de maio, ou seja, mais que duplicando em três semanas. A variação de confirmados e suspeitos em UTI, no mesmo período, de 9 a 31 de maio, passou de 134 para 215 – aumento de 60%.

O contágio acelerado também já traz reflexos ao número de óbitos causados pela doença. No início de maio, a média móvel de óbitos diários no RS era quatro. Na última semana deste mês, a média móvel diária subiu para oito.

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