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Editorial

Será que está na hora de tirar a máscara?

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Pedido pelo presidente Jair Bolsonaro desde junho, o uso facultativo de máscaras para quem se vacinou ou se recuperou da Covid-19 é tema de estudo do governo federal que tem conclusão prevista para o mês de outubro, afirmou o Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, indicou nesta quarta-feira (25/8) que a desobrigação do uso de máscara deve começar a ser feita apenas em ambientes abertos em um primeiro momento.

O método de trabalho utilizado para o estudo é o da revisão sistemática. Ou seja, “um estudo sobre estudos”, como explicou o ministério, para avaliar a eficácia das máscaras médicas e não-médicas em ambientes abertos ou fechados, para vacinados ou recuperados da doença contra o novo coronavírus. O governo pontuou ainda que o estudo servirá como embasamento para decisão posterior da pasta, a qual caberá a responsabilidade sobre o parecer aguardado por Bolsonaro.

Mais de dois meses depois, o número de vacinados com pelo menos uma dose ou a dose única saltou de 77 milhões em junho para mais de 123 milhões e os números da pandemia melhoraram. Os especialistas, porém, pregam pela prudência até para aqueles com anticorpos contra a doença – que podem se reinfectar.

Atualmente, é obrigatório, por lei, o uso de máscara em espaços públicos e privados durante a pandemia do novo coronavírus. Apesar de sugerir como começará a ação, o ministro da Saúde não deu uma data para que a medida seja colocada em vigor.

Apesar de demonstrar otimismo na expectativa para o fim do período pandêmico, alguns países mostram que a pandemia ainda não acabou e voltaram atrás na obrigação de medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras. Os Estados Unidos, por exemplo, que haviam desobrigado os vacinados contra a covid-19 a usar a proteção, voltaram atrás e recomendaram o retorno do equipamento em ambientes fechados, onde há maior risco de transmissão.

Diante da variante delta, cepa do novo coronavírus originalmente identificada na Índia e já detectada no Brasil, os especialistas ressaltam a necessidade da continuidade de adesão das medidas de proteção, pelo menos até que se alcance um cenário com condições sanitárias seguras para isso.

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