Na quarta-feira, 5 de abril, um crime chocou o país inteiro logo nas primeiras horas da manhã, deixando famílias completamente desoladas diante de tamanha brutalidade. Um homem de 25 anos invadiu uma escola em Blumenau, em Santa Catarina (SC), e atacou as crianças que estavam reunidas no pátio com uma machadinha. O atentado ocasionou a morte de quatro crianças e deixou outras cinco feridas.
Logo após cometer os ataques, o homem se entregou a polícia. Ele já tinha passagem por outros crimes. É impossível conseguirmos buscar razões para entender uma atitude louca e doentia como esta, pois vai além do nosso entendimento como seres humanos. Também é inimaginável a dor que estes pais e toda a comunidade escolar e cidade estão vivendo.
Com o crime desta semana, subiu para 24 o número de ataques violentos a escolas do Brasil desde 2002, conforme estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O atentado é o segundo no país em menos de duas semanas, quando uma professora morreu esfaqueada em uma escola estadual de São Paulo.
É urgente que os governos comecem a adotar medidas para investir na segurança das escolas públicas e que este assunto seja tratado como prioridade. No mesmo dia, após o Brasil enfrentar dois ataques a escolas nas últimas duas semanas, o governo federal decidiu criar um grupo de trabalho para desenvolver uma política nacional de enfrentamento à violência no ambiente escolar. Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, a União vai destinar cerca de R$ 150 milhões para que os municípios desenvolvam ações de apoio na segurança escolar. Além disso, o monitoramento de redes sociais será ampliado para uma equipe de 50 policiais para evitar possíveis ataques.
É notável que a grande maioria destes ataques se inicia de alguma forma pela internet, com a ação de grupos que buscam jovens vulneráveis e com algum tipo de distúrbio de comportamento para realizarem atos de preconceito, violência e morte. Jogos violentos e de massacres também pode ser estimulantes para ações como esta, além de outros problemas psicológicos, como rejeição, baixa auto-estima, agressividade, entre outros que não somos capazes de explicar.
Ganhar fama e notoriedade, seja ela como for, também é algo almejado por estes criminosos, conforme sugerem alguns especialistas, por isso é de extrema importância que os meios de comunicação sejam cautelosos e responsáveis no momento de divulgar notícias como estas.
Esperamos que não seja preciso acontecer novas tragédias para que os governos comecem a elaborar e aplicar projetos que promovam mais segurança às escolas, pois como temos visto, o ambiente escolar tem sido o principal alvo para crimes sem motivos, principalmente envolvendo crianças.
Por hoje, fica nosso sentimento a todas às famílias vítimas desse ataque, e que consigam buscar força em Deus para continuar.
