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Colunista: Henrique Pajares

Povo está fadado a ser escravo do governo

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A proposta de emenda à Constituição (PEC) 32/2022, a PEC do Estouro, foi votada em dois turnos no plenário do Senado nesta quarta-feira (7). A versão aprovada pelo Senado libera espaço no Orçamento de 2023 para programas sociais e o aumento real do salário mínimo. A proposta não retira o Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) do teto de gastos, mas expande o limite desse teto em R$ 145 bilhões para garantir o pagamento do benefício.

O texto que ganhou aval garante o pagamento de R$ 600 para o benefício que substituirá o Auxílio Brasil, com acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos. O pretexto, mais uma vez, é que o montante será destinado as causas sociais e o desenvolvimento. O que também estará incluso nesse pacote de bilhões serão os gastos com a “turma”, que já soma mais de 300 nomes somente no grupo de transição de governo. É preciso dinheiro para acomodar todos os apoiadores, que não foram poucos.

Diante de tudo isso que estamos acompanhando diariamente na mídia, uma coisa é certa: os pobres continuarão a ser escravos do governo. Isso por que o Auxílio Brasil de R$ 600,00 e mais R$ 150,00 por criança não contribuirá em nada para o crescimento de empregos e do desenvolvimento social, que teoricamente seria o item principal desta medida. Talvez não seria melhor investir em políticas públicas para formar novos profissionais e assim gerar empregos e renda, movimentar a economia e contribuir para o crescimento do país?

Seguidamente em rodas de conversa e também em anúncios na internet, vimos empresas e empresários buscando pessoas comprometidas para trabalhar. “Ninguém quer mais trabalhar”, “Estão escolhendo o emprego”, “Falta mão de obra qualificada”, são algumas das frases mais escutadas. Mas o que seria mais vantajoso para uma mãe ou pai de família: ganhar R$ 600,00 do Auxílio Brasil e R$ 150,00 por filho e fazer seus “bicos” durante o mês, o que daria mais de um salário mínimo, ou trabalhar 30 dias cumprindo horário e receber R$ 1.212,00? Veja que estamos falando da população mais carente, com baixa escolaridade e quase nenhuma experiência profissional.

O resultado das eleições presidenciais deste ano é um exemplo disso. No nordeste, onde está a população mais carente do Brasil, foi onde o PT ganhou de lavada, sendo decisivo para a vitória. Somente em 2022 o Brasil vai arrecadar cerca de R$ 2 trilhões somente em impostos federais. O futuro presidente acha que isso é pouco e quer R$ 200 bilhões a mais, já no primeiro ano do seu governo. E depois? Depois, nem o céu é o limite. O povo humilde continuará comendo na mão dos políticos.

Tapa-buracos em Quintão

Entra verão e sai verão e uma as operações que precisam ser feitas na praia de Quintão é a melhoria na avenida Esparta. Será que não se pode pensar em um projeto que realmente seja bem feito e que dure pelo menos alguns anos, evitando assim o desperdício do dinheiro público?

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