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Editorial

Teremos uma nova onda de covid?

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Uma nova onda de casos de covid tem levantado a discussão sobre a retomada do uso de máscaras em ambientes fechados. Na grande maioria dos municípios, a recomendação de proteção é apenas para espaços de atendimento à saúde. Em algumas cidades de São Paulo, por exemplo, já é obrigatório, novamente, o uso de máscara nas escolas.

Aqui no Rio Grande do Sul, por enquanto, seguimos apenas com a recomendação nos locais de atendimento à saúde. No entanto, se os casos continuarem subindo, conforme mostra os noticiários, é bem provável que logo já precisaremos desengavetar as máscaras.

A orientação da Secretaria Estadual da Saúde é que pessoas com diagnóstico positivo para coronavírus devem se manter afastadas do convívio social por sete dias após o início dos sintomas ou da data de realização do teste, esteja ela com sintomas ou não.

O problema é que a sociedade não quer nem pensar na possibilidade de enfrentar um novo confinamento e todas as consequências que vem com ele. Na China, a política de covid zero, instalada pelo governo, tem gerado revolta e manifestações da população, que perdeu o medo e saiu às ruas para protestar contra a falta de liberdade e contra as medidas rigorosas contra a covid.

Manifestantes de várias cidades, incluindo Pequim, cansados das restrições sanitárias, exibiram no último domingo, folhas de papel em branco de tamanho A4 em sinal de solidariedade e um aceno à falta de liberdade de expressão da China. O governo chinês bloqueou diversos acessos a sites de buscas, de palavras chaves que falavam sobre as manifestações ou que tinham ataques contra o presidente Xi Jinping.

Esperamos não passar por isso novamente no Brasil, pois o lockdown trouxe mais prejuízos do que benefícios e muitos estamos pagando até hoje. Também esperamos não precisar ir para as ruas para protestar contra isso e contra a censura nas redes sociais. Na China, até as buscas em sites como o Google são controladas. Redes sociais como Twitter e Instagram são bloqueadas por um sistema que censura a internet.

Felizmente, hoje não temos mais somente a “tradicional mídia”, com seu famoso jornal da noite como fonte de informação. Podemos nos manter bem informados sabendo escolher com cautela as nossas fontes de notícia. E esperamos que assim permaneça, afinal de contas, a democracia, o amor e a liberdade venceram. Não é mesmo?

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