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Vereador pede estudo de viabilidade para implementação de escolas cívico-militares em Palmares do Sul

Proposta foi votada na sessão de segunda-feira; confira o posicionamento dos vereadores

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A Câmara de Palmares do Sul aprovou por 3 votos a 2 o Pedido de Providências 139/2025 que pede um estudo de viabilidade para a regulamentação e criação da lei que instaura as escolas cívico-militares nas escolas do município. A matéria, de autoria do vereador Alexandre Mangold (Republicanos), foi discutida e votada na sessão de segunda-feira, dia 17.

Votaram a favor ainda Cleusa Terra (MDB) e Sergio Gil (PDT). Contrário ao pedido Kauandre Pooch (PT) e Roberto Boeira (PDT). Se absteram Evandro Vargas (Podemos), Luiza Helena (PP), Debora Pericolo (PDT) e Iduardo Teixeira (MDB).

O autor da proposta acredita que as escolas cívicos militares é um modelo importante de ensino, pois resgata valores que vem sendo perdidos nos dias de hoje. “Tenho visitado algumas escolas no Magistério e em Tramandaí e cada vez mais sinto que esse é um modelo que se aplica bem no nosso município. Apesar de não ser esse o momento, podemos começar a trabalhar e discutir essa ideia. O modelo federal e estadual estão proibidos, e o que temos hoje é uma adaptação para o modelo municipal. É importante abrirmos a discussão e ver o que a comunidade pensa sobre isso, o que a comunidade escolar pensa disso, os alunos, os pais. O que eu propus é a viabilidade de termos. Hoje isso não cabe para nós, mas podemos mudar e essa discussão é importante”, disse Alexandre.

Outro ponto importante destacado pelo vereador é o contentamento dos alunos, pais e comunidade em escolas que adotaram o modelo. “Nas escolas que tenho visitado sempre faço duas perguntas: como que era antes e como está agora. E sempre tive respostas muito boas, principalmente em relação ao tráfico de drogas na escola, bagunça, desordem. Também questiono o que achariam se voltasse ao regime antigo, e a maioria diz que prefere como está. Mesmo aqueles que resistiram no começo, hoje acabam entendendo que o modelo atual é melhor”, comentou.

O vereador Kauandre Pooch, do Partido dos Trabalhadores, se posicionou contra o Pedido de Providências. “Meu posicionamento é bem claro. Meu repúdio e indignação a tudo o que o país já viveu em uma ditadura militar. Inclusive eu propus que nessas escolas onde querem implementar o regime cívico-militar, que pudessem passar o filme Ainda Estou Aqui, mostrando tudo o que a comunidade viveu na época da ditadura. Me surpreendeu quando vi essa proposta do vereador. É um ensino que já mostrou sofrimento e oprimiu pessoas neste país, e trazer para dentro de Palmares do Sul é um retrocesso. Sou contra qualquer proposta relacionada a isso”, disse Kauandre.

Roberto Boeira, que também votou contra, disse que primeiro é necessário ouvir a comunidade para depois propor algo semelhante. Os quatro vereadores que se absteram da votação, Evandro, Luiza Helena, Debora e Iduardo acreditam que é necessário ouvir a comunidade escolar e até mesmo realizar uma Audiência Pública sobre o tema para uma maior discussão.

O presidente Sérgio Gil, favorável, lembrou que o Pedido de Providências é apenas uma solicitação e não um projeto. “É apenas um Pedido de Providências. O dia que vier um Projeto para esta Casa e tiver um debate amplo, eu posso rever a minha opinião. Já falei aos nobres vereadores que se o prefeito quiser ele nem lê o pedido. Então voto a favor”, ressaltou Nenê.

Cleusa Terra e Iduardo Teixeira não se manifestaram.

Confira acima o pronunciamento na íntegra de cada vereador.

 

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