O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quarta-feira, dia 28, os dados do Censo Demográfico 2022. Observando uma tendência dos últimos anos, a população gaúcha cresce cada vez menos. Conforme o IBGE, em 2022, o Rio Grande do Sul encerrou o ano com um total de 10.880.506 de habitantes, uma taxa de crescimento de 0,14%, uma das menores médias de crescimento anual desde 2010.
Em Capivari do Sul, o crescimento foi de 2,6% em 12 anos, totalizando uma população de 3.991 contra 3.890 em 2010. A pesquisa também aponta o município tem uma densidade demográfica de 9,67 habitantes por km² e uma média de 2,67 moradores por residência. O Executivo, no entanto, não concorda com os números. “Hoje nós estamos batendo na casa dos cinco mil habitantes. Não tem como o município ter crescido apenas 2,6% em 12 anos. Nós vamos entrar com recurso e pedir que o IBGE refaça essa pesquisa, pois isso impacta nos repasses federais a Capivari, principalmente na área da saúde”, comentou o prefeito Leandro Monteiro.
Já em Palmares do Sul, o crescimento foi de 17,09%. A população da cidade chegou a 12.844 pessoas no Censo de 2022, 1.875 a mais em comparação com o Censo de 2010, quando tinha 10.969 habitantes. A pesquisa aponta ainda que o município tem uma densidade demográfica de 13,53 habitantes por km² e uma média de 2,48 moradores por residência.
No Litoral Norte, os 23 municípios da região somam 408.483 habitantes, sendo as cidades mais populosas Capão da Canoa, Tramandaí e Osório. As menores são Dom Pedro de Alcântara, Itati e Três Forquilhas.
Em 2022, os recenseadores do IBGE encontraram 5.327.241 domicílios no Estado. Destes, 5.317.769 foram classificados como particulares permanentes, dentre os quais mais de 1 milhão não tinham moradores – 604.277 estavam vagos e 458.282 eram de uso ocasional, como, por exemplo, as casas de veraneio no litoral ou casas de campo. Municípios do litoral gaúcho estão entre os que mais têm domicílios particulares de uso ocasional. As quatro cidades brasileiras com maior proporção de residências de uso ocasional ficam no Estado. Arroio do Sal é o município com maior proporção destes domicílios: 72,1% das residências são de veranistas.