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Operação Parasita é deflagrada no combate ao crime de Lavagem de dinheiro

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Operação Parasita – Foto: Polícia Civil / DCM

Nesta quinta-feira (21), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Esteio, deflagrou a Operação Parasita, no combate ao crime de Lavagem de dinheiro na região metropolitana de Porto Alegre. Durante as ações, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos municípios de Canoas, Sapucaia do Sul, Sapiranga e Cidreira.

Durante as buscas, diversos elementos de prova foram apreendidos, como procurações, contratos de compra e venda de imóveis e veículos, joias, mídias, uma arma de airsoft, entre outros objetos.

As investigações, que duraram um ano e meio, esclareceram um esquema criminoso que causou prejuízo de aproximadamente um milhão de reais em empresa da região metropolitana. As fraudes eram realizadas por uma funcionária, que alterava o código de barras de boletos para uma conta bancária própria.

A principal investigada era ex-diretora financeira de um grupo econômico, composto por diversas empresas da região metropolitana e com atuação a nível nacional, tendo a incumbência de gerenciar as contas bancárias das empresas do grupo, realizando dentre outras atividades pagamentos de fornecedores, através de boletos bancários.

Segundo a delegada Luciane Bertolletti, a suspeita tornou-se a cabeça de uma estrutura criminosa extremamente organizada. “Ela gerava boletos contendo os nomes e dados corretos de fornecedores conhecidos do grupo, em valores compatíveis com os serviços tipicamente prestados por aqueles fornecedores. Contudo, os pagamentos eram realizados em favor de uma conta bancária mantida pela própria investigada, pois ela alterava as linhas do código de barras”, explicou a delegada.

O Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM) de Canoas, Delegado Regional Mario Souza, destaca que as fraudes ocorreram entre os anos de 2012 e 2015, período em que foram realizados mais de 100 pagamentos através de boletos fraudados. “Foi averiguado que a investigada creditava as quantias principalmente em favor de seu marido, bem como realizava muitos saques e transferências para terceiros, de maneira que consumiu gradativamente todo dinheiro auferido”, contou Souza.

Diligências anteriores já haviam sequestrado 2 veículos e 2 imóveis pertencentes aos investigados.

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