Filipe Lang usou suas redes sociais nesta semana para desmentir informações falsas que teriam sido divulgadas por grande parte da imprensa após a segunda etapa da operação do Ministério Público e Polícia Civil em Palmares do Sul, que busca investigar o desvio de doações às vítimas da enchente.
“Não foi apreendida nenhuma cesta básica ou qualquer outro item relacionado a desvios de doações em Palmares. Encontraram apenas um revólver antigo deixada pelo meu avô para mim, nada além disso. O próprio Delegado confirmou isso em entrevista à Rádio Osório. A grande mídia, inclusive nacional, propagou informações falsas a meu respeito. Outro ponto que o Delegado esclareceu na entrevista é que doações podem ser sim feitas a entidades, instituições não governamentais e voluntários, e não somente para a Prefeitura, como muitos alegam. Tudo foi feito dentro da legalidade. O Ministério Extraordinário foi consultado e confirmou a informação. É preciso espalhar a verdade e entendo que a Polícia e o Ministério Público fizeram o trabalho deles, mas o que motivou isso tudo contra mim é oposição eleitoreira de alguns adversários políticos. A política não é isso, não é guerra, e sim um debate de ideias para o desenvolvimento do nosso município”, disse Filipe.
“Tenho total tranquilidade para falar da operação”, diz Polon
O vereador Polon Oliveira, na sessão de segunda-feira, dia 10, disse estar tranquilo em relação a operação. “Tenho total tranquilidade em comentar essa operação e a verdade é uma só. Minha casa foi alvo de busca e apreensão porque fizeram denúncias que lá teria cestas básicas, e não encontraram absolutamente nada. Levaram apenas dois celulares, um meu e outro de minha esposa, que não era alvo do mandado, e a quantia de R$ 15 mil. O mandado era bem claro e fiz questão de ler para os Promotores, de que a minha esposa e dinheiro não eram alvos. Mas mesmo assim fizeram. Muitos não têm a integridade que eu tenho e há semanas venho denunciando desvios de cestas. Esse Centro de Distribuição em Quintão em que trabalho como voluntário, não desviou uma única cesta. Todos os meus amigos e eleitores que me pediam cesta, eu mandava ir ao Centro, onde é realizado um cadastro e, se você se encaixar nas condições, recebe a doação”, afirmou Polon.
Segundo o vereador, a grande dúvida da investigação é por que as doações não passaram pela Prefeitura e foram direto ao Centro de Distribuição, o que foiesclarecido pelo próprio Delegado. “Ele falou com o Ministro e teve a confirmação de que pode sim ser doado cestas e outras coisas a instituições e grupos voluntários. Então o que está sendo questionado é o desvio de finalidade, e não de doações. Essas doações que vieram do Ministério foram cadastradas pela Igreja Batista com endereço de entrega em Quintão, sob responsabilidade da minha mãe, voluntária. Ela também foi vítima dessa situação e não encontraram nada em sua casa. Vejam só o que a política está fazendo com as pessoas”.
Polon lembrou, ainda, que outras autoridades fizeram doações para às vítimas das enchentes em Quintão. “A Delegada Nadine fez entrega de doações, enviando um caminhão a um Centro de Distribuição. Cadê a preocupação do Ministério Público? O deputado estadual Luciano Silveira tirou foto entregando doação para duas vereadoras de Palmares, Vania e Cleusa. Eu denunciei? Eu não denunciei. Essa é a diferença. Em poucos dias nós atendemos mais 600 famílias, e quem sai perdendo é a comunidade de Quintão”, completou.
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