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Palmares do Sul

A paixão de um torcedor palmarense pelo Grêmio

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No Brasil, o futebol faz parte da cultura nacional. Terra de Pelé, Garrincha, Ronaldo, Romário e outros grandes nomes do esporte. No Rio Grande do Sul, terra de Renato Gaúcho. Pelo menos para o palmarense Cleber da Conceição Gomes, 38 anos.

Gremista desde a infância, Klebinho, como é conhecido, lembra que não teve influência da família para se tornar torcedor do tricolor. “Meu pai, João Gomes, o Negrinho, é colorado. Mas não era fanático, tanto que não me influenciou na escolha de qual time torcer. A única ação de amor, vamos dizer assim, que lembro dele com o Inter foi em 2006, quando foi receber o time Campeão do Mundo em Porto Alegre. Meu avô materno e alguns tios meus são colorados, mas nada que influenciasse diretamente. Virei gremista quando recebi uma camisa do Jardel nos anos 90, naquele auge do Grêmio. Camisa linda da Renner, emborrachada. A partir de então era só Grêmio”, disse.

Com o tempo, a ida aos jogos no antigo estádio Olímpico ficaram rotineiras, assim como acompanhar todas as partidas do Imortal. “Quando fui ficando mais velho e podendo entender um pouco mais de futebol, o Grêmio entrou difinitivamente na minha rotina diária. Lembro do meu avô ouvindo a Rádio Gaúcha para ver o que estava acontecendo com a dupla GreNal, ao meio dia. Brincava com ele por que aquilo. Hoje eu faço a mesma coisa”, conta o torcedor.

Como todo apaixonado pelo futebol, Klebinho tem algumas supertições, ou mística, como ele fala. “Em 2016, quando o Grêmio foi campeão da Copa do Brasil, no segundo jogo em Porto Alegre eu estava em um curso durante o dia. Não tinha ingresso para ir no jogo. Eu tinha a opção de ficar na capital, acompanhar a partida lá com amigos, já que no outro dia cedo teria que retornar. Mas eu sabia que precisava olhar aquele jogo em casa, sozinho. É uma mística que eu tenho. Se não vou no estádio, tem que ser em casa. Peguei o último ônibus para Palmares e cheguei em cima do laço, consegui assistir e deu tudo certo”, lembrou.

Quando soube que seria pai, a paixão pelo tricolor entrou em campo novamente. “Combinei com minha esposa que se fosse menino, eu escolheria o nome, e seria Renato, por causa do Renato Gaúcho. Se fosse menina ela escolheria. Quando nós soubemos que seria uma guria, perguntei a ela qual nome iria escolher. Para minha surpresa, ela disse que seria Lara. Bah na hora puxei um vídeo do hino Grêmio mostrando quem era Eurico Lara, um dos maiores ídolos do tricolor. E ela nem sabia de nada, mas eu falo para todo mundo que o nome da minha filha é Lara por causa Eurico Lara”, brincou Klebinho, que fez questão que a primeira roupa da filha fosse do Grêmio. “O primeiro manto que ela vestiu logo que saiu da barriga da mãe”.

Nesta semana, a pequena Lara completou um mês e vinte dias de vida e já virou sócia do clube. “Sempre rola aquela piadinha que ela será colorada. Mas se depender de mim não”.
Entre os jogos mais marcantes como torcedor, o inesquecível 5 x 0 sobre o Internacional na Arena. “Lembro bem daquele dia. Dia dos Pais, jogo memorável. Eu tenho o ingresso moldurado em casa”.

Por fim, Klebinho comentou sobre o que espera da equipe nesta temporada. “Cara o Grêmio é um time que se reformula muito rápido, quando eles acham que tudo está perdido, a imortalidade prevalece. Batemos na trave ano passado com o vice-brasileiro, esse ano eu espero algo de expressão para encerrar o ciclo de umas das melhores zagas que já teve aqui no Sul, que foi Valter Kannemann e Geromel”, concluiu.

 

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