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Palmares do Sul

Palmares do Sul tem foco de raiva herbívora

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A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) emitiu na quarta-feira (6/10) alerta sanitário para raiva dos herbívoros e está orientando os produtores rurais a vacinarem ou revacinarem seu rebanho para prevenir a doença. Neste ano, de janeiro a setembro, o Programa de Controle da Raiva Herbívora da Secretaria contabilizou 32 focos de raiva em 25 municípios gaúchos, entre eles Palmares do Sul. No Litoral Norte outras três cidades registram focos da doença: Caraá, Osório e Santo Antônio da Patrulha.

O alerta da Secretaria de Agricultura coloca também Capivari do Sul em atenção, onde possíveis focos da raiva herbívora estão em análise.

“Os proprietários dos municípios citados têm que ficar alertas para vacinar seus animais e relatar mordeduras do morcego hematófago Desmodus rotundus às inspetorias veterinárias. Se isso estiver ocorrendo, equipes da secretaria serão designadas para a região, e para o município onde está ocorrendo o foco, para fazer o controle”, explica o analista ambiental André Witt, do Programa de Controle de Raiva Herbívora.

Alguns esconderijos habituais dos morcegos são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis e casas abandonadas, entre outros. O primeiro alerta sanitário foi emitido no em 24 de junho.

O que é a raiva herbívora

No Brasil, a infecção dos herbívoros pelo RABV ocorre comumente com a inoculação do vírus presente na saliva contaminada, durante a mordedura por morcegos infectados. Ela é transmitida por morcegos e mamíferos silvestres terrestres.

O vírus é neurotrópico e provoca doença aguda do Sistema Nervoso Central (SNC) caracterizada por encefalomielite fatal. Não existem sinais clínicos ou lesões macroscópicas específicas. A doença geralmente se inicia com o isolamento voluntário do animal, apatia, perda do apetite, podendo haver sensibilidade e prurido na região da mordedura. Evolui com vocalização constante, tenesmo, hiperexcitabilidade, aumento da libido, salivação abundante, dificuldade para engolir, movimentos desordenados da cabeça, ranger de dentes, midríase com ausência de reflexo pupilar, incoordenação motora, andar cambaleante e contrações musculares involuntárias. Após entrar em decúbito lateral, o animal não consegue mais se levantar e apresenta movimentos de pedalagem, dificuldade respiratória, opistótono, asfixia e morte, que ocorre geralmente entre 3 e 6 dias após o início dos sinais, podendo em alguns casos, ocorrer em até 15 dias.

Caso haja suspeita de raiva é necessário que o produtor rural comunique/notifique o serviço oficial (Inspetoria de Defesa Animal – IDA) de animais doentes e/ou suspeitos, animais agredidos/mordidos, bem como da existência de abrigos de morcegos em sua propriedade.

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