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Pesquisa sobre características da população com autismo chega em mais de 30 mil pessoas com o transtorno no RS

Em relação a 2024, Estado teve um incremento de 11,9 mil novas carteiras

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Estudo foi desenvolvido pela Faders, instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, e apresentado na quarta (2) - Foto: Bethania Haas Loblein/Ascom Faders

A Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), divulgou, na quarta-feira (2/4), os resultados da pesquisa “Características da População com Autismo no Rio Grande do Sul”. O estudo oferece informações importantes sobre a comunidade autista gaúcha.

A análise dos dados, obtidos por meio das solicitações da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), entre junho de 2021 e janeiro de 2025, revelou que foram registradas 36.430 solicitações de Ciptea, das quais 33.169 foram aceitas, abrangendo 485 municípios do Rio Grande do Sul. Um incremento de 11.962 Cipteas e de 20 municípios em relação a 2024. As principais razões para o indeferimento de solicitações foram a apresentação de laudo não emitido por médicos e de documentos cujo diagnóstico informado não corresponde ao transtorno.

“Os dados nos permitem entender as necessidades e desafios da população com autismo no Rio Grande do Sul. Ter essa visualização do panorama é fundamental para a elaboração de políticas públicas assertivas”, disse o secretário em exercício da Sedes, Gustavo Saldanha.

Maior incidência no sexo masculino

A pesquisa revelou uma distribuição demográfica variada, com uma predominância masculina significativa, correspondendo a 72% dos casos.

A identificação precoce do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), com 46% dos diagnósticos ocorrendo até os 3 anos e 11 meses, ressalta a importância das intervenções iniciais. Além disso, o levantamento destacou a coexistência de mais de uma pessoa com TEA na mesma família em 33,31% dos casos, sublinhando a complexidade das necessidades deste grupo.

Trabalho e educação

De acordo com os dados, 41% dos adultos com TEA estão empregados. Na educação, a pesquisa aponta que 95% dos jovens de 6 a 17 anos estão matriculados na escola.

 

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