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Palmares do Sul

Presidente Sérgio Gil se manifesta sobre operação envolvendo vereadores de Palmares do Sul

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Durante a sessão ordinária da Câmara de Palmares do Sul realizada no distrito de Frei Sebastião, na segunda-feira, dia 10, o presidente da Casa Sérgio Gil destacou seu pedido de desculpas a sociedade em nome do Legislativo por tudo o que vem ocorrendo no município nas últimas semanas durante a operação da Polícia Civil e Ministério Público envolvendo vereadores.

“Se todos tivessem escutado esse vereador, ninguém teria tido problemas. Sempre avisei para não tirarem fotos fazendo doações ou distribuir algo para alguém. Nós, vereadores, não podemos entregar nenhuma cesta básica a ninguém. E não é só no período eleitoral ou em uma enchente. Isso não tem defesa. Vereador não entrega cesta, não marca consulta, não arruma carro pela saúde, não usa a máquina pública. Nós votamos projetos e fiscalizamos. Que fique bem claro para a sociedade. Participei de uma reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica do Litoral Médio, onde estavam diversas autoridades, e pedi desculpas por tudo o que vem acontecendo, em nome da Câmara”, disse Nenê.

Outro ponto destacado pelo presidente em sua fala, é que nunca foi ao Ministério Público denunciar alguém. “Quando a enchente atingiu Palmares, no início, ajudei a descarregar algumas doações na prefeitura, visto que ainda estava uma desorganização. Os funcionários de carreira assumiram e não saiu mais nenhuma cesta básica de lá sem ter o CPF da pessoa. Mesmo quando vi algumas irregularidades, nunca fui ao MP denunciar. E muitos pré-candidatos a vereadores se promoveram nesse momento de desgraça, infelizmente. Tenho toda a tranquilidade em afirmar que não teve nenhuma relação política as ações realizadas contra os vereadores Filipe e Polon. Aliás, quem realiza seguidas denúncias ao MP é o próprio Filipe. Em todas as atas das sessões ele diz que fez denúncias. Da minha parte, não há nenhum tipo de perseguição política”, afirmou.

Sérgio Gil lembrou quando a ex-secretária de Saúde Juliana Gasso foi acusada, sem provas, pelo vereador Filipe Lang de que havia roubado a Secretaria. “Ela entrou chorando em minha sala perguntando o que nós, vereadores, podíamos fazer. Então, temos que ter um cuidado muito grande em usar a tribuna e levantar informações falsas contra as pessoas. Nós temos imunidade parlamentar, mas como ficam os familiares dos acusados? Como fica o estado emocional dessa pessoa? Deixo esse recado a sociedade e aos vereadores. Posso me orgulhar em nunca ter me envolvido em qualquer irregularidade em todos esses anos de política”.

Por fim, Nenê explicou sobre uma possível cassação dos vereadores envolvidos na operação. “Recebi muitas ligações, cobranças em relação a isso. Mas quero que todos entendam que não é simples como muitos imaginam. Mas quando o inquérito for apurado e concluído, a comunidade terá uma resposta na hora certa”, concluiu.

 

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