Comitiva esteve em Brasília na última semana (Foto: Divulgação)
Uma Comitiva formada por lideranças políticas da região estiveram em Brasília na última semana para tratar sobre algumas demandas importantes visando o desenvolvimento de municípios do Litoral Norte e Sul do Estado. Entre as pautas, a construção da ponte entre Rio Grande-São José do Norte, luta iniciada há mais de 50 anos. Em reunião do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, a comitiva recebeu a confirmação do Diretor Geral Fabrício de Oliveira Galvão que o projeto de engenharia será licitado no primeiro semestre de 2024, sendo possível encaminhar a licitação da construção para 2025.
“Nenhum obstáculo é maior que a nossa perseverança. Muito feliz em poder fazer parte desta história que está chegando ao fim. São mais de 23 anos de luta na busca desse sonho que beneficiar todos os municípios da região. Nada acontece por acaso, são muitos anos de luta e trabalho sério”, disse Jair Rizzo, Coordenador da Comissão Regional Pró-Ponte.
O presidente do Legislativo de Capivari do Sul Geovane Silveira, presente no encontro, reforçou a importância do anúncio. “Essa luta pela trevessia a seco tem pelo menos 50 anos, iniciada na década de 70. Passou por diversos governos. Desde 2001, como funcionário da prefeitura, venho acompanhando essa busca. Lembro que em 2005 estivemos no Porto de Rio Grande e falamos sobre esse assunto, mas ninguém dava a devida importância. Para minha surpresa, essa obra hoje já tem um cronograma no DNIT e está incluída no PAC, em um ala prioritária. São 124 obras que integram esse grupo especial, chamado PAC Integração, e a travessia a seco está entre elas”, comentou Silveira.
Geovane lembrou ainda os benefícios que a obra trará para a região e o Estado. “Esta travessia também pode ser considerada uma obra internacional, pois vai facilitar o ingresso de argentinos e uruguaios ao Rio Grande do Sul. Além disso, nós possuímos em nossa região diversas empresas representantes de insumos e fertilizantes agrícolas, e a matéria prima, principalmente dos fertilizantes, chega via Porto de Rio Grande. Essa obra pode facilitar e muito a transporte desses produtos, pois há uma economia de 100 quilômetros em relação a BR 116. Isso impacta no valor do frete, na importação e exportação da nossa soja, por exemplo. Vai economizar tempo e dinheiro. Viemos de Brasília bastante motivados”, relatou Geovane.
Participaram ainda do encontro o Deputado Federal Alexandre Lindenmeyer, prefeito de Mostardas Moisés Pedone, prefeito de Tavares Gardel Machado, e Júlio César, presidente do Legislativo de Rio Grande.
Luta pela construção da ponte está perto do fim (Foto: Divulgação)