Trabalho de semeadura em lavoura de Alegrete – Foto: Ivo Mello/Irga
O Instituto Rio Grandense do Arroz divulgou, no fim da última semana, o levantamento sobre a semeadura do arroz na safra 2024/2025, alcançando 84,11%, 797.702 hectares semeados dos 948.356 previstos.
A Fronteira Oeste atingiu nesta semana 93,44% da área semeada (263.066 hectares dos 281.542 ha estimados). Com 91,27% (90.726 ha dos 99.403 ha previstos), a Planície Costeira Externa também está se encaminhando para o término dos trabalhos.
A regional Planície Costeira Interna registra até o momento 86,11% (123.842 ha de 143.825 ha projetados). A Campanha está com 87,42% da área semeada (115.162 ha de 131.740 ha calculados na projeção).
A Zona Sul já aparece no levantamento com 82,91% (137.621 ha dos 165.986 ha esperados). E os produtores da região Central alcançaram 53,46% nesta semana (67.285 ha dos 125.860 ha previstos).
Coordenador da região Central do Irga, o engenheiro agrônomo Ênio Coelho acrescenta que o RS caminha a passos largos para a finalização da semeadura na safra 2024/2025. “Na região Central ainda refletem os problemas ocorridos pelas enchentes de maio, onde produtores permanecem intensivamente em reconstrução de suas áreas na busca de finalizar a sua semeadura. A intenção dada para os técnicos do Irga à época do início de safra poderá não ocorrer por completo, porque muitas áreas ainda precisam ser ajustadas e recuperadas”, afirma.
Já o coordenador da Planície Costeira Externa, Vagner Martini dos Santos, considera positiva a situação na sua regional. “Estamos quase terminando a semeadura. O fator climático ajudou bastante neste ano. O estabelecimento das lavouras está muito bom também. A plantabilidade está muito boa, o desenvolvimento também muito bom, então isso cria um cenário favorável para a cultura. Dentro desse cenário, os produtores estão aproveitando para plantar soja também, que está com boa plantabilidade também aqui na PCE”, explica Santos.
A evolução semanal da semeadura de arroz elaborado pelo Irga é coordenada pela Dater a partir de informações coletadas pelos núcleos da autarquia no interior do Estado junto aos orizicultores.
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