A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) publicou, na terça-feira (10), a Nota Técnica nº 10/2023 com orientações sobre o controle da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). De acordo com o documento, o vírus pode se espalhar pelo contato direto entre animais infectados e não infectados ou de forma indireta e, por isso, faz-se necessária a mobilização de esforços para a contenção do espalhamento da doença.
“A influenza aviária é um problema interdisciplinar, envolvendo os órgãos de Agricultura, Meio Ambiente e Saúde de todas as esferas (federal, estadual e municipal). Por isso, é necessária uma cooperação conjunta de todos e da população, tomando os cuidados de medidas protetivas e notificando os serviços oficiais”, destaca o diretor-adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) da Seapi, Francisco Lopes.
A nota contém orientações para a população em geral, além de medidas de biossegurança para operadores com sequência de colocação e retirada de equipamentos; recolhimento e destinação de carcaças; e desinfecção.
Para a população, a principal recomendação é a de não se aproximar, alimentar ou tocar animais silvestres. No caso de encontrar animais feridos ou doentes, não se deve aproximar ou tentar socorrer. A orientação é contatar o Serviço Veterinário Oficial (SVO) pelo Whatsapp (51) 98445-2033 – que funciona 24 horas por dia nos sete dias da semana – ou procurar a Patrulha Ambiental (Patram).
Na última semana, foram confirmados dois focos de influenza em leões-marinhos e lobos-marinhos, nos municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.