Editorial

Capivari do Sul se torna referência do agronegócio

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O ano era 1993. O então distrito de Capivari do Sul ainda fazia parte de Palmares do Sul. Ernesto Ortiz, prefeito daquela época, recebeu um grupo de pessoas de Capivari em sua sala com a sugestão de fazer uma feira. O local, uma área que o poder público havia recebido de Anápio Marques.

Ortiz então resolveu ir verificar o terreno, repleto de árvores de eucalipto. “Gostei da ideia, mas avisei logo de cara que a prefeitura não tinha condições de realizar um evento desse. O que poderíamos dar era o apoio necessário, como máquinas, saibro, telhas, madeiras. E disse também que não me envolveria na organização”, disse o prefeito.

A partir de então, em março de 1993, a comissão organizadora, liderada Abrahão Nunes, iniciou os preparativos para a Expofeira. A ideia ganhou corpo e Ortiz resolveu fazer algo maior, a nível de Litoral Norte. “Decidimos que se fosse para fazer uma feira, teria que ser a nível de Litoral. Então coloquei o nome de Expofeira do Litoral Norte”, contou o ex-prefeito.

Em pouco mais de cinco meses, a comissão organizadora teve a missão de realizar a 1ª Expofeira. Talvez não imaginavam que aquele evento, iniciados aos trancos e barrancos, se tornaria uma referência na região.

A Expofeira de Capivari do Sul, em 2023, na sua 16ª edição, virou uma chave para um caminho que se apresenta próspero e de sucesso. Segundo a Agepame, entidade responsável pela feira, a expectativa é muito boa para conhecer os números oficiais em negócios fechados durante os quatro dias.

“Vindo de uma pandemia onde tivemos prejuízos não somente na área da saúde, mas também na economia, e ver a primeira Expofeira após esse período estar cheia de empresas, nos deixa muito orgulhosos e comprova a força que o agronegócio tem no Brasil e em nossa região. Agradecemos a todos que se fizeram presentes”, disse o prefeito Leandro Monteiro.

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