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RS tem 1,6 milhão de pessoas aptas a receber renda mínima emergencial

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Diante dos impactos da Covid-19 na atividade econômica e na renda das famílias, o Rio Grande do Sul concentra cerca de 1,6 milhão de pessoas entre os beneficiários potenciais para receber o auxílio emergencial instituído pelo governo federal. Esse universo mais afetado pela pandemia representa 14,8% da população gaúcha, em que a ampla maioria (90%) compõe a metade mais pobre dos habitantes do Estado.

Essa realidade está retratada no mais recente estudo divulgado pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) sobre os reflexos do avanço do novo coronavírus na economia e sobre a capacidade do programa da União de atenuar a crise. A ajuda prevê repasses mensais de R$ 600 aos beneficiários, podendo chegar a R$ 1,2 mil em alguns casos, dependendo das condições da pessoa.

Desenvolvido no âmbito do Comitê de Dados da Seplag, o trabalho estabeleceu um perfil bastante detalhado sobre a população apta a participar do auxílio emergencial (1.684.0129 pessoas). Cerca de 40% dos beneficiários são de informais, entre eles empregadores sem CNPJ, os que trabalham por conta própria também sem registro e domésticos. Perto de 500 mil gaúchos que poderiam receber a ajuda estão fora da força de trabalho. Outro aspecto que o estudo revelou aponta que entre os mais vulneráveis diante da pandemia existem mais de 85 mil mães solteiras.

Em paralelo ao auxílio emergencial do governo federal, o Executivo estuda possíveis fontes de investimento para elaborar um programa estadual de transferência emergencial de renda. “Queremos ajudar as famílias mais carentes, especialmente quando a ajuda federal deixar de existir”, explicou o governador Eduardo Leite, em transmissão ao vivo pela internet nesta quinta-feira (21/5).

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